domingo, 17 de dezembro de 2023

Cadeira n° 13

PATRONO

NEY BIANCHI (Ney Bianchi, Rio de Janeiro-RJ, 21/01/1929 – Rio de Janeiro-RJ, 22/12/1998) – Um dos grandes jornalistas esportivos da sua geração, trabalhou por muitos anos no grupo Bloch, atuando nas revistas Manchete e Manchete Esportiva. Cobriu todas as Copas do Mundo realizadas de 1950 a 1998. Produzia várias reportagens investigativas. Estava escrevendo a biografia do ex-presidente da FIFA, João Havelange, mas o trabalho foi interrompido em decorrência de seu falecimento. Ney foi vítima de um infarto, quando jantava com a esposa, em uma pizzaria no Rio de Janeiro.


MEMBRO FUNDADOR

ZAGALLO (Mário Jorge Lobo Zagallo, Maceió-AL, 09/08/1931) – O Velho Lobo, como é conhecido, também já foi Formiguinha. Nos tempos de jogador, quando era um incansável ponta esquerda que voltava para ajudar o meio de campo. América, Flamengo, Botafogo e Seleção Brasileira. Vestiu essas quatro camisas e conquistou muitos títulos. Quando resolveu ser treinador, a trajetória vitoriosa teve sequência. É o único campeão do mundo como jogador, técnico e coordenador técnico, tendo conquistado os títulos nas Copas de 1958, 1962, 1970 e 1994, as duas primeiras como titular do ataque brasileiro. Depois do tri, no México, publicou As Lições da Copa, pela Bloch Editores, com apresentação de João Lyra Filho. Nunca deixou de considerar o 13 como o número que lhe dá sorte e do qual não se separa. Ocupar a Cadeira com este número não foi uma mera coincidência. Zagallo faleceu em 05 de janeiro de 2024, no Rio de Janeiro, aos 92 anos de idade, em decorrência de falência múltipla dos órgãos.

O futebol na literatura

1971 – As Lições da Copa


2° OCUPANTE (Atualização em 16/04/2024)

AIRTON TOURINHO JR (Airton Martins da Costa Tourinho Junior, Salvador-BA, 03/04/1979) - Escritor de futebol e viagens, foi eleito, como novo ocupante da Cadeira n° 13, por aclamação, em 16 de abril de 2024.  Tem formação acadêmica em Administração de Empresas (Universidade do Estado da Bahia) e Engenharia Civil (Universidade Federal da Bahia). Auditor Interno na Secretaria da Fazenda da Prefeitura Municipal de Salvador (2004-2007) e Auditor Federal na Controladoria Geral da União (desde 2007 – atualmente licenciado temporariamente).  Airton iniciou seu contato com o futebol aos 8 anos, quando presenciou pela primeira vez um espetáculo futebolístico ao estar presente na versão original do estádio da Fonte Nova para assistir Bahia 0 x 2 Internacional, pela Copa União de 1987. À ocasião, completou também seu primeiro álbum de figurinhas e descobriu sua paixão original no futebol, o Fluminense. Além do Tricolor das Laranjeiras, adotaria também, alguns anos depois, o time de Pelé como clube de coração, e assim nasceu um incansável e contumaz “santista-tricolor”. Com o passar dos anos, a vida de Airton no futebol se delineou de forma mais ampla, com o surgimento de um interesse incorrigível por estádios e uma atração persistente por camisas de futebol. Juntamente com os estádios e as camisas, viria também o descobrimento da literatura nacional voltada ao balompié, quando escritores como Roberto Assaf, Nélson Rodrigues, José Roberto Torero e Odir Cunha passaram a fazer parte das suas referencias literárias futebolísticas. Em seguida, outros escritores de destaque também seriam incorporados às suas referencias literárias, como Ernani Buchmann e Ruy Castro. 

O futebol na literatura

2021 - Memórias dos Balcãs: Uma Rota entre Vampiros, Montanhas, Guerras e Ditadores

2023 - Estádios & Cidades: Em busca dos Templos de Futebol – Volume I