PATRONO
NELSON RODRIGUES (Nelson Falcão Rodrigues, Recife-PE, 23/08/1912 – Rio de Janeiro-RJ, 21/12/1980) - Escritor e dramaturgo, escreveu mais de 16 peças. Revolucionou o teatro brasileiro quando, em 1943, Vestido de Noiva foi levada ao Theatro Municipal do Rio. Ali, pela primeira vez, a fala coloquial das ruas subiu aos palcos. Cronista de futebol, criou frases memoráveis, como: "O escrete é a pátria em calções e chuteiras. Ele representa os nossos defeitos e as nossas virtudes". No campo do futebol, vale a pena conferir Fla-Flu... e as Multidões Despertaram1 (org. Maron Filho e Renato Ferreira), À Sombra das Chuteiras Imortais (org. Ruy Castro), A Pátria em Chuteiras (org. Ruy Castro), Flor de Obsessão (org. Ruy Castro), O Berro Impresso das Manchetes, O Profeta Tricolor: Cem Anos de Fluminense, Brasil em Campo: Nelson Rodrigues (org. Sonia Rodrigues), A Pátria de Chuteiras (org. Janaína Senna e Maria Cristina Antônio Jerônimo) e Somos o Brasil (org. Maria Cristina Antônio Jerônimo).
MEMBRO FUNDADOR
RUY CASTRO (Ruy Castro, Caratinga-MG, 26/02/1948) – “Sem qualquer dificuldade, escalaríamos, de ponta a ponta, um time completo integrado pelos múltiplos Ruys. No gol, o biógrafo. Na zaga, o cronista, o cinéfilo, o musicólogo e o ficcionista. No meio de campo, o jornalista, o pesquisador e o flamenguista. No ataque, o historiador, o antologista e o editor. Como se fosse pouco, ainda sobra espaço, no banco de reservas, para o tradutor, o ensaísta, o entrevistador, o professor e o bibliófilo, prontos para entrarem em campo, e tão talentosos quanto os outros 11. Em todas essas modalidades, Ruy não se cansa de marcar numerosos gols de letras. Sua produção comporta não menos do que 70 títulos, entre publicações autorais, antologias, organização de edições e traduções, sem falar nos seus 11 livros vertidos para 9 idiomas e editados em 10 países”. A presente definição é parte do discurso de recepção de Ruy na ABL, de autoria do acadêmico Antonio Carlos Secchin, já seria suficiente para este perfil. Ocupante da Cadeira n° 13 da Academia Brasileira de Letras, para a qual foi eleito em 06/10/2022, Ruy tem uma produção literária bastante prestigiada, fato que, pelo conjunto da obra, lhe valeu o Prêmio Machado de Assis, da ABL, em 2021. Recentemente, venceu o Prêmio Jabuti, conferido pela Câmara Brasileira de Livros, com "Os perigos do imperador: um romance do Segundo Reinado", que narra um plano (fictício) para assassinar Dom Pedro II. Sua estreia na literatura do futebol foi com a biografia de um dos principais cronistas esportivos do país – o também dramaturgo Nelson Rodrigues (Anjo Pornográfico, 1992).
O futebol na literatura
1992 – Anjo Pornográfico (republicado em edição comemorativa)
1993 – À Sombra das Chuteiras Imortais – Nelson Rodrigues (organização e seleção das crônicas)
1994 – A Pátria em Chuteiras – Nelson Rodrigues (organização e seleção das crônicas)
1995 – Estrela solitária: um brasileiro chamado Garrincha
2001 – O vermelho e o negro: pequena grande história do Flamengo (republicado por mais duas edições)
2010 – Maracanã 60 Anos: 1950-2010 (com Eduardo Bueno, João Máximo e Roberto Assaf)
2014 – Os garotos do Brasil: um passado pela alma dos craques
