sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Cadeira n° 1

PATRONO

ARMANDO NOGUEIRA (Armando Nogueira, Xapuri–AC, 14/01/1927 – Rio de Janeiro–RJ, 29/03/2010) - Dono de um estilo único, romântico e poético, iniciou a carreira jornalística, na seção de esportes do Diário Carioca. Trabalhou nas revistas Manchete e O Cruzeiro, no Jornal do Brasil e na extinta TV Rio. Depois, foi diretor do departamento de esportes da TV Globo e, de 1966 a 1990, da Central Globo de Jornalismo. Após deixar a Globo, passou pelas TVs Bandeirantes (onde comentou a Copa de 1994) e Cultura (onde foi um dos debatedores do programa Cartão Verde). Até que, em 1996, foi para o SporTV, onde apresentou o programa Esporte Real, depois rebatizado Papo com Armando Nogueira. Cobriu 15 Copas do Mundo e escreveu dez livros, todos sobre esporte. Faleceu aos 83 anos, vítima de um câncer no cérebro. Seu velório aconteceu no Estádio do Maracanã e foi enterrado no Cemitério São João Batista, Zona Sul do Rio de Janeiro.

MEMBRO FUNDADOR



IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO (Ignácio de Loyola Brandão, Araraquara-SP, 31/07/1936) – Membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Paulista de Letras, Foi para São Paulo em 1957, entrou para o jornal Ultima Hora, onde trabalhou até 1966, tendo sido repórter, colunista, editor de variedades. Em seguida atuou nas revistas Claudia e Realidade, (ambas da Editora Abril), Planeta (Editora Três), durante cinco anos, depois Lui e Ciência e Vida. Seu primeiro livro foi Depois do Sol, contos, em 1965. Já publicou mais de 45 livros, sendo dois de viagens (Cuba de Fidel e O Verde Violentou o Muro) e o restante são romances, contos, crônicas, infanto-juvenis, teatro). E mais 20 projetos especiais, como histórias de bancos, empresas, clubes de futebol, teatro, textos para livros de fotografias. Entre seus livros mais conhecidos estão o polêmico Zero, que esteve proibido nos tempos da ditadura militar, Não Verás País Nenhum, Bebel Que a Cidade Comeu, Dentes Ao Sol, Cadeiras Proibidas, O Homem Que Odiava Segunda-feira, O Beijo Não Vem da Boca, O Anônimo Célebre, A Altura e a Largura do Nada e O Menino Que Vendia Palavras em 2007. Este livro ganhou o Prêmio Fundação Biblioteca Nacional como o Melhor Infantil de 2007. Depois foi considerado O Melhor Livro de Ficção em 2008 (Jabuti). Recebeu o Prêmio Machado de Assis pelo Conjunto da Obra, conferido pela Academia Brasileira de Letras em 2016. Loyola fez roteiros para filmes, teve livros adaptados para teatro e balé. Viveu na Itália e na Alemanha, tem livros traduzidos para o inglês, espanhol, alemão, italiano, húngaro, checo, coreano do sul.


O futebol na literatua

1982 – É gol, torcida amiga boa tarde

1994 – São Paulo FC: a saga 

2000 - Clube Athletico Paulistano: corpo e alma de um clube centenário